Comportamento dos gatos

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Pode perguntar a qualquer tutor de gato que ele confirmará com certeza: quanto mais se descobre sobre esses incríveis felinos, mais fascinantes eles se tornam.

Habilidosos e com fama de autônomos e independentes, muito se dizia que o gato se apega ao local e não ao dono. Felizmente, hoje se sabe que isso não poderia estar mais distante da verdade. Estudos demonstram que os gatos se apegam, sim, ao dono e têm um espírito de companheirismo e amizade que faz com que sejam cada vez mais próximos dos humanos.

Veja a seguir algumas das particularidades desses animais tão únicos e como você pode ajudar a fazer com que a relação entre você e seu gato seja cada vez mais feliz e saudável.

Os tipos de comportamento dos gatos

  • Comportamento social

Os gatinhos nascem vulneráveis, são cegos, surdos e incapazes de andar. Mamam oito horas por dia, nas horas restantes dormem. A socialização do gato começa a partir da sua segunda semana de vida e geralmente está completa na sétima semana. É nessa fase que os sentidos e a inteligência do gato devem ser estimulados para auxiliar na formação do animal.

É fundamental também nesse período que o filhote tenha o máximo de contato com seus donos, criando as ligações afetivas entre gato e dono. Estudos mostram que gatos que não são acariciados por humanos e carregados no colo até os dois meses de idade costumam não permitir esse tipo de contato quando adultos.

Os gatos escolhem o local para dormir de acordo com a temperatura, que eles sentem de forma diferente de nós. Em geral os gatos gostam de ficar em locais quentes, como motores de carro, por exemplo.

  • Comportamento comunicativo

Os gatos se comunicam de várias maneiras diferentes, e estar atento a essas formas de comunicação ajuda a entender melhor o que se passa na cabeça do seu pet. A postura pode indicar o humor ou sentimentos do gato, além de movimentos com suas orelhas e bigodes, a forma de locomoção e diferentes tipos de vocalizações, que compõem uma variedade de sons, incluindo o famoso ronronar.

  • Comportamento alimentar

O primeiro alimento do gato é o leite e, já a partir da 4ª semana, ele começa a se interessar pelo alimento que sua mãe come, começando também a ingerir água fresca. Nessa fase, é importante apresentar ao gato diferentes tipos de ração para definir a que melhor se adequa a ele.

Quando adultos, eles fazem de 15 a 16 refeições por dia, comendo aproximadamente 8 gramas por vez. Já a água eles bebem moderadamente, o que torna importante estimulá-los a beber água para evitar problemas urinários no futuro. É recomendável distribuir vasilhas de água pela casa. Alguns gatos gostam de beber diretamente da torneira.

Outros comportamentos que também podemos observar no gato são o sexual, de locomoção, de agressão e o higiênico.

A relação entre gato e humano

Apesar de também serem sociais, os gatos têm uma natureza diferente da dos cães. Enquanto os cães tratam a família humana como “matilha”, os gatos tendem a considerar as pessoas como iguais ou parceiros de convívio no seu meio social.

Como tais, eles precisam que sua confiança seja conquistada.

É por isso que, ao adotar um filhote de gato, é importante deixá-lo à vontade para estudar e explorar o ambiente. É fundamental também educá-lo para que entenda os locais em que ele não deve trafegar, como por exemplo em cima de mesas enquanto você se alimenta. Assim ele entenderá que não pode passear pela mesa enquanto houver pessoas no recinto.

É importante também ter na sua casa brinquedos e acessórios que permitam aos gatos exercitar suas habilidades naturais, como a de caçar, com frequência, uma vez que eles deixaram de fazer isso ao serem domesticados.

Eles têm hábitos noturnos, podendo enxergar com seis vezes menos luminosidade que os humanos. Aliás, por serem muito sensíveis à luz, os olhos dos gatos possuem pupilas verticais que, quando totalmente abertas, ocupam uma área proporcionalmente maior do que a pupila do homem.

Mesmo domesticados e mais dependentes dos humanos, não deixam de lado o convívio com outros gatos, comportando-se de maneira mais instintiva. Esses comportamentos muitas vezes podem entrar em conflito com a domesticação, mas são totalmente naturais à espécie.

Em caso de distúrbios mais sérios de comportamento, deve-se procurar ajuda de um profissional especializado. Quanto mais informação você tiver em relação ao seu bicho de estimação, mais harmônica e saudável será a convivência com ele.

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Data de Revisão: Mae 2020

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