Vermes em gatos – como tratar

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Os vermes são parasitas comuns que causam problemas de saúde nos gatos e, em alguns casos, podem ser transmitidos para humanos também.

Leia para descobrir como se livrar dos vermes nos gatos e como evitar que causem problemas de saúde no futuro. Neste guia curto, você encontra tudo o que precisa saber sobre a verminose em gatos.

Quais são os sintomas de vermes nos gatos?

Filhotes têm mais probabilidade de manifestar os sinais do que gatos adultos, mas a maioria dos gatos não demonstram sintomas nos estágios iniciais de infestação por vermes.

Quando seu gato estiver demonstrando sinais de infestação, sua saúde pode já estar comprometida. Por isso é tão importante administrar vermífugos no seu gato regularmente, para evitar que os vermes causem problemas no futuro e garantir que os gatos se mantenham livres de infecções.

Os sintomas dos vermes incluem:

  • Diarreia
  • Vômitos
  • Perda de peso
  • Pelos em más condições / pelo sem vida

Saiba mais em: Sintomas de vermes nos gatos que você precisa conhecer.

Como tratar os diferentes tipos de vermes que os gatos podem ter?

  • Há muitos tipos de parasitas intestinais que podem afetar os gatos e devem ser considerados na hora de tratar um quadro de vermes de forma bem-sucedida, mas os mais comuns no Brasil são:
    • Vermes redondos (nematódeos)
    • Toxocara cati
    • Toxascaris leonina
    • Ancylostoma tubaeforme
    • Ancylostoma braziliense
  • Vermes chatos (Cestódeos)
    • Dipylidium caninum
    • Echinococcus granulosus
    • Echinococcus multilocularis
    • Taenia spp

Estes vermes são muitas vezes pegos pelo gato a partir de hospedeiros intermediários, caso ele coma roedores, pássaros ou pulgas infectados. Mas também podem ser transmitidos ao compartilhar uma caixa de areia, ou para filhotes, por meio do leite da mãe ou até mesmo na gestação.

  • Cestódeos: Os ovos dos vermes cestódeos às vezes são passados nas fezes do seu gato e podem se assemelhar a pequenos grãos de arroz. Eles normalmente vivem dentro do intestino delgado, onde se afixam, se alimentando de nutrientes importantes do gato. É importante sempre conferir o rótulo do vermífugo para conhecer as indicações do produto.
  • Ancilostomas: Esses vermes podem ser um problema grave, uma vez que se alimentam do sangue do seu gato e podem levar à anemia em alguns casos.

Além desses vermes intestinais, os gatos podem hospedar parasitas que vivem em outros locais do corpo, como o verme do coração.

  • Verme do coração: Esses parasitas normalmente vivem no coração próximos a grandes veias de gatos infectados. Os vermes do coração são geralmente transmitidos aos gatos via mosquitos infectados, sendo comuns no continente europeu e nas Américas. Não existe maneira simples de remover vermes do coração, então o foco do tratamento costuma ser em limitar os danos ao sistema respiratório, geralmente com medicamentos anti-inflamatórios. Um tratamento preventivo mensal contra o verme do coração é altamente recomendado pela maioria dos veterinários para gatos que vivem ou viajam para áreas de risco.

Lembre-se de que alguns vermífugos podem ter como alvo um tipo específico de verme, enquanto outros podem ser adequados a dois ou mais tipos de parasitas. Escolha seu vermífugo com cuidado e consulte seu veterinário ou especialista em parasitas. Eles poderão informar quais vermes são mais comuns na região em que você mora e recomendar o tratamento mais apropriado para seu gato.

Quais os formatos de tratamento disponíveis para eliminar os vermes do seu gato?

Felizmente há muitas opções quando se trata de vermífugos para gatos, então se um formato não for bem aceito pelo animal, você pode testar uma alternativa.

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Tabletes: O formato mais comum de vermífugo, os comprimidos como o de Drontal Gatos são outra opção. Os donos costumam administrar esses medicamentos diretamente na boca do animal ou escondê-los na comida do gato.

Pastas e líquidos: Apesar de alguns donos considerarem esse formato mais desafiador, eles podem ser misturados na comida do gato.

Com que frequência você deveria administrar um vermífugo no seu gato?

  • Gatos adultos: A maioria dos gatos deve receber um tratamento vermífugo pelo menos a cada 3 meses, mas alguns gatos podem necessitar de tratamentos mais frequentes. Por exemplo, se seu gato tiver muito contato com áreas externas (especialmente se ele gosta de caçar), pode contrair vermes ao comer roedores ou pássaros, então deve receber um vermífugo uma vez por mês. Seu veterinário ou especialista em parasitas poderá ajudá-lo a definir a frequência ideal de tratamento para seu gato.
  • Filhotes: Podem se infectar durante a amamentação ou gestação e, por isso, precisam se proteger mesmo que nunca tenham saído de casa.

Em virtude disso, é fundamental que os filhotes comecem a ser tratados a desde cedo. Eles devem ser tratados contra os vermes a cada duas semanas a partir de 2 semanas de vida até duas semanas após o desmame. Depois, mensalmente até os 6 meses de vida e, a partir de então, o calendário de vermifugação pode ser definido de acordo com a orientação do médico veterinário. Ele pode estabelecer a necessidade conforme o perfil do seu gato, que varia com seus hábitos e ambiente em que vive.

E não se esqueça das pulgas. Elas muitas vezes estão infectadas com larvas de vermes que podem ser transmitidas para seu gato ou filhote. O ideal é usar um tratamento antipulgas preventivo todos os meses.

Imagem preto e branco de um gato cinza dormindo no sofa

Os humanos podem ser infectados pelos vermes dos gatos?

Mesmo que seu gato não esteja apresentando sintomas, ovos de vermes nas suas fezes podem infectar você e sua família e causar doenças. Em casos raros, podem até levar à cegueira, especialmente em crianças, então certifique-se de que as crianças lavem bem as mãos caso brinquem em um jardim a que gatos tenham acesso.

Ao fazer jardinagem, use luvas para evitar manusear terra contaminada e limpe as fezes rapidamente, usando luvas ao manipular a caixa de areia. Lave suas mãos com água e sabão imediatamente após.

Manter o cronograma de administração de vermífugos em dia é fundamental, não apenas para proteger a saúde dos pets, mas para reduzir o risco aos humanos também.

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